quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cantos e Encantos Tikmũ’ũn - Maxakali



As instalações do jardim do Museu do Índio relembram as visitas que os Tikmũ’ũn fazem aos jardins zoológicos das grandes cidades. Os seus cantos encerram o conhecimento de uma riquíssima variedade de espécies de animais, típicos da riqueza original da Mata Atlântica. Enumeram espécies, descrevem seu comportamento, aspectos de plumagem ou da pele,suas formas de locomoção, seu caráter, mas, sobretudo, exploram espaços do mundo em que os corpos humanos não podem penetrar: o interior da terra, a dobra entre dois galhos, a sombra das folhas caídas sobre a água, as copas das árvores. Todos os homens, mulheres e crianças conhecem essas espécies – por cantarem seus cantos – apesar de nunca as terem visto.
Rosângela Pereira de Tugny - curadora

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

LAKUH




Lakuh-área externa do Museu



Lakuh-área interna do Museu
 
A exposição A Presença do Invisível, no Museu do Índio, trata dos Povos Indígenas do Baixo Oiapoque, Karipuna, Galibi, Galibi Kali´na, Galibi Marworno e Palikur.
O LAKUH, círculo cerimonial montado para a realização do Turé, festa de agradecimento aos seres sobrenaturais ou invisíveis (Karuãna) pelas curas que eles propiciam por meio das práticas xamânicas dos pajés.
Fazem parte do Turé os mastros enfeitados, os grandes bancos da cobra grande, do jacaré e do colhereiro, onde se sentam os convidados, no espaço sagrado chamado lakuh ou piroro. Junto ao mastro, fica o banco do pajé e o seu pakará, cesto onde guarda o maracá e os cigarros tawari. Os participantes bebem e oferecem aos invisíveis grandes quantidades de caxiri. Caxiri e Turé são praticamente indissociáveis.
Tudo tem um sentido dentro do lakuh e todos eles referem-se ao Outro Mundo. O mastro central é por onde descem os Karuãna que chegam pelo ar para participar da festa e são vigiados por Uaramim, a pomba-Karuãna disposta no topo do mastro. É também onde os Karuãna descansam quando não estão dançando ou bebendo caxiri com seus anfitriões. Os bancos são os próprios Karuãna cujas formas, pinturas e grafismos são sonhados pelos pajés antes do início dos preparativos do ritual. Já os cantos, são uma espécie de convite e homenagem às pessoas invisíveis chamadas para participar da grande festa, onde dançam e bebem, por dois dias, homens, mulheres, velhos, jovens e Karuãna.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

SEMINÁRIO OIT 2012

Kuarup - festa para celebrar a memória dos mortos

Os troncos feitos da madeira “kuarup” são a representação concreta do espírito dos mortos


Foto: Roberto Stuckert Filho

Apresentação de luta
        O Kuarup é um ritual de homenagem aos mortos ilustres, celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiuro e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Kuarup também é o nome de uma madeira. Em sua origem, o Kuarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida.
        Os troncos feitos da madeira “kuarup” são a representação concreta do espírito dos mortos. Corresponderia à cerimônia de finados, dos brancos. Entretanto, o Kuarup é uma festa alegre, onde cada um coloca a sua melhor vestimenta na pele. Na visão dos índios, os mortos não querem ver os vivos agindo de forma triste ou feia.
O Kuarup da tribo Kuikuro
        Os Kuikuros (região do Rio Kuluene) realizam uma cerimônia do mais profundo sentimento humano todo ano, no mês de maio, e sempre em uma noite de lua cheia. Os índios desta tribo convidam as tribos amigas para evocarem juntas as almas dos mortos ilustres. Ainda durante a noite, trazem da floresta várias toras de madeira, conforme o número dos que desapareceram. Essas toras são organizadas em linha reta, no centro do terreiro em frente às malocas. Cada tora recebe a pintura das respectivas insígnias que, em vida, os distinguiam como pajés, guerreiros, caçadores, ou até mesmo aqueles que mais descendentes legaram à comunidade. Enquanto são executados estes trabalhos, alguns homens com arco e flecha entoam hinos aos mortos.
Preparação do tronco
        Tudo pronto, aos gritos de há-ha, vão os homens às malocas e de lá voltam acompanhados das mulheres e crianças. As mulheres, de cabelos soltos, trazendo algumas frutas e guloseimas, em largas folhas de palmeira, outras, ricos cocares, plumagem de coloridos vivos, braceletes e colares. Aproximam-se em passos harmoniosos dos kuarupes e, em voz baixa como um sussurro, travam com eles um pequeno diálogo, que parecem exprimir toda a gratidão, falando-lhes das saudades que deixaram, oferecendo-lhes ao mesmo tempo os frutos e guloseimas.
        Ao cair da noite, os homens trazem da floresta archotes de palha incendiados, cuja luz faz brilhar os corpos untados de urucum em reflexos metálicos que desenham toda a beleza dos seus corpos.
        A “dança do fogo” começa primeiro em passos cadenciados. Em seguida o ritmo aumenta de velocidade ao som do chocalhar dos maracás e das canções místicas. O pajé é o responsável pela evocação a Tupã, implorando fazer voltar à vida os mortos ilustres que estão sendo representados pelas toras. O momento ideal para o ritual é quando a lua cheia se encontra no máximo de sua beleza.
        Terminando a evocação, os homens se dispersam pelo terreno em pequenos grupos, enquanto só o pajé continua a entoar as suas loas até o alvorecer. As mulheres voltam para ouvirem os cânticos que anuncia o sol, feito voltar à vida os mortos ilustres.
        Então começa a dança da vida, que é executado pelos atletas da tribo, cada um trazendo ao ombro uma longa vara verdejante, símbolo dos últimos nascidos na comunidade. Os atletas formam um grande círculo correndo em volta dos kuarupes, ao mesmo tempo em que os reverenciam. Depois o grande círculo se divide em dois, e rapidamente vários grupos são formados, representando cada um uma tribo.

veja mais...
http://www.berohoka.com.br/Noticia/2,349,0,0,0,0/Kuarup_-_festa_para_celebrar_a_memoria_dos_mortos.html

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A UNÉ (casa Kuikuro)


A Uné foi construída no Museu em 1998 por 15 Kuikuro que consideraram importante mostrar o seu estilo tradicional de vida.
Ficou em exposição até 2003.

A Uné abriga famílias extensas, ou seja, um casal, seus filhos, genros e/ou noras e netos.
Cada família nuclear, pais e filhos, coloca suas redes nos nichos laterais da casa.
No centro, entre as portas, ficam grandes panelas de barro, raladores, cestos e os alimentos guardados em jiraus junto ao teto. Este conjunto forma a cozinha.
A casa é comparada ao corpo humano. Ela tem pernas (esteios centrais), peito (fachada superior), nádegas (laterais) e cabeça (cumeeira).

Os Kuikuro estão no Parque Indígena do Xingu (MT), onde vivem 15 povos indígenas que, graças ao longo e estreito convívio, compartilham o que se chama de cultura xinguana.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

OPY (Casa de reza Mby'á Guarani)


Casa de reza Guarani M"byá foi construída, em 2001, nos jardins do Museu, pelos Guarani Mby"a da Aldeia Sapukay, de Angra dos Reis,  Rio de Janeiro. Entre os Guarani, a atividade religiosa acontece na Casa de Reza - Opy. Diferentemente das casas de moradia, ela não tem paredes internas dividindo ambientes e é totalmente vedada com barro para que espíritos indesejáveis não possam entrar.
Na Opy, os xamãs dizem as belas palavras - porahei - que os espíritos lhes transmitem em
sonhos. Nela, os bebês recebem seus nomes, os doentes são curados, as sementes de milho são abençoadas antes de serem plantadas e onde, também, são realizados os funerais.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A JURÁ (Casa Wajãpi)



imagem diurna/vista de frente

 
                                       imagem noturna/vista de trás
"Os Wajãpi gostam de fazer diversos tipos de casa, têm casas térreas e outras altas. Uma das extremidades é arredondada. Em geral, as casas são abertas de todos os lados.
O material que os Wajãpi usam para construir suas casas é muito variado. Tudo vem da floresta: madeira de diferentes árvores, vários tipos de folhas de palmeira, resinas, cipós. Os Wajãpi não usam pregos. Só usam cipós, amarram bem e, pronto, tudo está no lugar. Cada casa é diferente da outra(...)
A frente tem beirais grandes e, assim, pode-se trabalhar e conversar mesmo quando está chovendo muito.Há tudo o que é necessário numa casa. Para guardar utensílios e alimentos, jiraus altos e baixos.
Sobre o fogo, um moquém serve para preparar a carne e o peixe (...). A maioria das famílias tem sua casa de cozinha no pátio, onde ficam guardados os trançados para processar a mandioca e onde mães e filhas se reúnem para fazer beijús."
A casa foi construída no jardim do Museu como parte da exposição Tempo e Espaço na Amazônia: os Wajãpi, que apresentou objetos, sons, imagens e conhecimentos que integram o patrimônio cultural deste povo indígena do Amapá.


Professores Wajãpi, 2000
folder Museu do Índio

Exposiçoes Passadas » Nos Jardins do Museu



AMBIENTAÇÕES

As casas dizem muito sobre uma sociedade e seu modo de organização.

Formas, divisão, função do espaço interno e materiais de construção dão pistas sobre o modo de vida e a visão de mundo dos seus moradores.

Observando uma casa, podemos perceber as noções de conforto, privacidade, funcionalidade e bem estar de seus habitantes

Quando nos deparamos com casas de outros povos, percebemos como estes conceitos são relativos e nos perguntamos: será que alguém se sente confortável cozinhando de cócoras?

É possível dividir o espaço com uma família de 30 pessoas? Respostas: sim; por que não? Cada povo tem sua própria maneira de fazer coisas e se relacionar e pensar o mundo. A casa, o pátio, a roça, a aldeia, a mata, o rio são partes de uma geografia exclusiva de cada povo.

No Museu do Índio, a construção de casas indígenas tem sido um bom recurso para informar sobre a diversidade cultural e a contemporaneidade dos povos indígenas brasileiros.

Vamos mostrar um pouco sobre a JURÁ (Casa Wajãpi), a OPY (Casa de reza Mby'á Guarani), a UNÉ (Casa Kuikuro) e ainda os TRONCOS DO KUARUP (Kuikuro), construídos no Museu do Índio entre 1997 e 2002. Acesse o blog http://www.mindioescola.blogspot.com/ e participe dessa viagem.

folder SACD/MI

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A inauguração está prevista para março




“Mundo em Movimento: Saberes Tradicionais e Novas Tecnologias” vai levar ao público de Brasília uma pequena mostra dos resultados alcançados pelo Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas - PROGDOC.
Com o evento, o Museu do Índio, o Memorial dos Povos Indígenas e o Governo do Distrito Federal celebram o esforço dos 39 povos indígenas envolvidos no PROGDOC que, generosamente, compartilham suas experiências de vida, deixando para trás o papel de meros espectadores da História.
A exposição, recheada de lendas e mitos, imagens, sons e objetos que percorrem o imaginário coletivo nacional, será um retrato da face pluricultural e multiétnica dos povos que habitam o território brasileiro.
NUCOM/ MI
13/02/2012


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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

AGENDAMENTO DE ESCOLAS E GRUPOS



Os agendamentos para a visitação das escolas e/ou grupos ao Museu do Índio já encontram-se abertos. Ligue para 3214-8729/8730/8731, faça o seu agendamento e garanta a sua visita. Venha ao Museu. Informe-se e divirta-se com o seu grupo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sobre a FUNAI

A Fundação Nacional do Indio – FUNAI é o órgão federal responsável pelo estabelecimento e execução da política indigenista brasileira. Seu objetivo principal é promover políticas para o desenvolvimento sustentável das populações indígenas, aliar a sustentabilidade econômica à sócio- ambiental, promover a conservação e a recuperação do meio ambiente, controlar e mitigar possíveis impactos ambientais decorrentes de interferências externas às terras indígenas, monitorar as terras indígenas regularizadas e aquelas ocupadas por populações indígenas, incluindo as isoladas e de recente contato, coordenar e implementar as políticas de proteção aos grupos isolados e recém-contatados e implementar medidas de vigilância, fiscalização e de prevenção de conflitos em terras indígenas.

A missão da Funai é coordenar o processo de formulação e implementação da política indigenista do Estado brasileiro, instituindo mecanismos efetivos de controle social e de gestão participativa, visando à proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas.


Para saber mais clique aqui.
http://www.funai.gov.br/quem/conteudo.htm

O Museu


                                              Apresentação



                                  Foto:Renan Oliveira

O Museu do Índio, da Fundação Nacional do Índio - FUNAI,  é uma instituição governamental que se coloca a serviço da sociedade a partir de uma proposta de trabalho baseada na parceria com os povos indígenas. A preservação de suas tradições e o respeito pela diversidade étnica são elementos essenciais para a afirmação da cultura de cada um dos 270 grupos que vivem hoje no Brasil. São aproximadamente 370 mil índios que falam cerca de 180 línguas. 
Mais do que abrigar, o Museu do Índio visa conservar, pesquisar e comunicar o seu acervo. Hoje, o Museu se apresenta como uma casa de informação e formação de novas opiniões e mentalidades. Acolhe pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e encontra nos índios a parceria ideal para a realização de projetos e eventos que envolvem a preservação e a difusão de suas culturas.
A instituição tem adotado novas estratégias de contato com o público. A disponibilização de informações pela internet, a criação dos espaços Museu das Aldeias e Muro do Museu para a realização de exposições e a ênfase no trabalho com as crianças colocam os visitantes diante de uma forma diferente de ver e de ordenar o mundo.
Possui rico acervo relativo à maioria das sociedades indígenas contemporâneas, constituído de 16 mil peças etnográficas; 16 mil publicações nacionais e estrangeiras especializadas em Etnologia e áreas afins na Biblioteca  Marechal Rondon, uma das mais completas e especializadas da América do Sul em temática indígena; 68 mil 217 documentos audiovisuais em diversos tipos de suporte, parte já digitalizada e armazenada em CD-Roms; 125 mil e 916 documentos textuais de valor histórico sobre os diversos grupos indígenas e cerca de 200 filmes, vídeos e gravações sonoras.
Para a instituição, conservar é preservar o patrimônio cultural, a memória, a história. Diversas ações têm sido realizadas nesse sentido, como a inauguração de laboratórios, a reforma das reservas técnicas e a digitalização do acervo.
Os projetos da instituição buscam associar entretenimento, educação e estudo.O Museu do Índio transformou-se em forte referência para pesquisadores e interessados na questão indígena, tendo contribuído com expressivos avanços para o campo de museus etnográficos brasileiros.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Indígenas e servidores tomam posse oficial no Comitê Regional do Sul da Bahia

 Representantes indígenas das etnias Pataxó, Tupinambá e Pataxó Hã-hã-hãe tomaram posse de suas funções no Comitê Regional do Sul da Bahia, estrutura colegiada da Fundação Nacional do Índio, instituída por Decreto da Presidência da República. A cerimônia foi realizada no dia 1º de fevereiro, no Centro de Cultura de Porto Seguro, oficializando a participação das representações indígenas do sul e extremo sul da Bahia no processo de gestão da Coordenação Regional (CR) da Funai em Eunápolis. O comitê garante representação paritária entre indígenas e servidores, que juntos irão trabalhar na proposição e acompanhamento das políticas indigenistas na região.

Enquanto os representantes indígenas são eleitos em suas comunidades, garantidos os critérios de representação étnica, os servidores da Funai são indicados pelo o coordenador regional, que preside o Comitê. Os nomeados para o colegiado carregam consigo a responsabilidade de discutir com as comunidades as pautas sobre as

quais irão deliberar nas reuniões das plenárias. Assim, atuam na formulação das políticas públicas de proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas, auxiliando a CR na elaboração de projetos efetivos, que garantam maior qualidade de vida para as populações indígenas.


http://www.funai.gov.br/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

VOCÊ SABIA?

Números da Educação Escolar Indígena

-2.638 Escolas Indígenas em todo o País
(Censo IBGE/2010)

-196.075 Alunos indígenas nos níveis
 fundamental e médio

-12.000 Professores nas
escolas indígenas

-95% dos professores são indígenas

fonte: Revista Brasileiros de Raiz Ano I nº 4

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Indígenas recebem 600 filtros para purificar água

Fonte: Tiago Pegon / Agência Saúde

As ações de apoio ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Purus, no município de Santa Rosa do Purus (AC), em conjunto com a Força Nacional do SUS continua até amanhã. Até o final desta semana, 300 dos 600 filtros de barro previstos serão entregues à comunidade indígena da região e vão beneficiar mais de 30 aldeias. As equipes multidisciplinares de apoio à saúde indígena da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e da Força Nacional estão trabalhando desde o dia 28 de janeiro nas áreas indígenas onde é investigado um possível surto de Doença Diarréica Aguda (DDA).
Foto: Agência Saúde
De acordo com Francisca de Souza, secretária municipal de saúde de Santa Rosa do Purus (AC), os filtros de barro vão ajudar as comunidades indígenas a terem água de melhor qualidade para o consumo. “Os filtros serão importantes para auxiliar e amenizar esses casos de diarreia. Além da distribuição, haverá um trabalho de conscientização da comunidade em conjunto com as equipes (da SESAI, do estado do Acre e do município)”, destacou. Os filtros são feitos de barro cozido e filtram a água lentamente por gravidade, através de suas velas de cerâmica, enquanto mantém a água fresca. Além disso, removem as impurezas como ferro, alumínio e chumbo, eliminando ainda parasitas, giárdias e sedimentos.

Oficina Audiovisual Guarani acontece no MI

A primeira fase da oficina destinada aos Guarani Mbya (RJ) foi realizada de 23/01 à 03/02. Durante o treinamento, os índios editaram vídeos produzidos nas aldeias Araponga e Parati-Mirim (Parati) e Sapucai (Angra dos Reis). O trabalho foi realizado sob a orientação do documentarista Celso Renato Maldos e coordenação do antropólogo do PRODOCULT, Rafael Fernandes Mendes Júnior. Participaram da oficina, os guarani Lucas Benite, Marcos Peralta, Marina Kerexu e Nélida Rete Jera Venega.
A segunda fase da Oficina, acontece de 13 a 17 de fevereiro, quando serão retomados os trabalhos de edição.
Falantes da língua Tupi, os Guarani Mbya do Rio de Janeiro, vivem em cinco aldeias dos municípios de Angra dos Reis e Parati, com população estimada em cerca de 620 indivíduos.
NUCOM/ MI
03/02/2011

http://www.museudoindio.gov.br/template_01/default.asp?ID_S=5&ID_M=1146

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

É LEGAL SABER !!

Gráfico de visualização do blog mindioescola

31/jan a 07/fev

 
                                Visualizações de página de hoje 
26
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 55
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                    Histórico de todas as visualizações de página
 7.878

BLOG MINDIOESCOLA MUNDO AFORA...

Visualização diária
 de página por país

Brasil                                        145
Estados Unidos                         30
Alemanha                                12
Holanda                               10
Rússia                              9
Espanha                          7
República Dominicana    5
Indonésia                    5
Portugal                   4
Tailândia               4

fonte:Google

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

COLEÇÕES DE EMPRÉSTIMO/ENSINO FUNDAMENTAL

  Kit Maxacali ( Tikmû'û )

Composto por bolsas e adornos tecidos com fibra de embaúba e linha de algodão, em variados enlaces.




Kit Indumentária Karajá
Um conjunto de peças e adereços  da etnia Karajá, usados em festas e rituais dessa etnia.

                                             
                                                    Kit Maxacali II 



Bolsas e peças do vestuário da etnia Maxacali, feitos a mão sem agulhas, com diferentes tramas.


                                                       Kit Guarani


                                      Diversas peças da etnia Guarani.

NUPED/MATERIAL DE EMPRÉSTIMO

Conjuntos destinados ao Ensino Fundamental

Kit Etnográfico
Caixas com coleções etnográficas de objetos utilitários e adornos em plumária, madeira, cestaria e cerâmica de diferentes etnias.


 Mala de Jogos

Composta de oito jogos infantis de diferentes povos indígenas,  tem por objetivo a divulgação do lúdico que aproxima realidades sem que se perca sua diversidade. Acompanha um livro de brincadeiras indígenas.



MATERIAL DE EMPRÉSTIMO

Educação Infantil

Brinquedoteca Uaçá 



São dois kits compostos  dos seguintes jogos:
Quebra-Cabeça Uaçá:  Jogo de entretenimento com 14 peças em suporte de madeira contendo ilustração indígena. Adequado para crianças de 0 a 6 anos de idade.
Jogo da Memória:  Atividade composta de tabuleiro, em tecido de algodão, e 16 peças circulares, em madeira, com imagens de objetos diferentes usados no cotidiano dos grupos indígenas.
Adequado para crianças de 0 a 6 anos de idade.

NUPED/NÚCLEO DE PRODUTOS EDUCATIVOS

MATERIAL DE EMPRÉSTIMO

O Museu do Índio empresta às escolas e instituições culturais diferentes tipos de materiais pedagógicos, fotográficos e peças etnográficas. 


Como conseguir seu material:

O empréstimo deve ser agendado no Núcleo de Produtos Educativos –NUPED, do Serviço de Atividades Culturais do MI, pelo telefone 0 (XX) 21 3214-8729 /-8730 /-8731  ou direto no Museu do Índio, onde é possível conhecer, de perto, as peças disponíveis.

O tempo de permanência dos materiais em cada instituição é, em geral, de uma semana.

Veja abaixo o que você pode solicitar:

kits destinados à Educação Infantil:

 Maruá na Aldeia do Macaco Pendurado

Exposição especialmente desenvolvida para turmas da Educação Infantil, contendo um conjunto de 20 painéis, em tecido, com imagens fotográficas e desenhos sobre a personagem Maruá. A temática é relacionada ao cotidiano, abordando temas como a socialização das crianças, as brincadeiras, a produção de alimentos, o espaço doméstico, a família, conhecimento de técnicas e do meio ambiente, e a relação entre as pessoas na aldeia.
Os painéis com a arte e as legendas foram plotados em tecido porque a exposição foi concebida sobre o conceito de varal, acondicionados em sacolas de lona. A idéia do varal dá a liberdade na disposição da exposição independente do espaço. Embora numerados, os painéis não têm uma ordem obrigatória, os assuntos se entremeiam , se cruzam , possibilitando diferentes desdobramentos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

POR DENTRO DOS FATOS

Há dois núcleos ou setores no Serviço de Atividades Culturais/SEAC:

NUAPE :  Núcleo de Atendimento ao Público Escolar, que organiza e agenda visitas escolares como também estabelece a mediação entre o público estudantil e o Museu do Índio agendamento.mi@gmail.com  

NUPED: Núcleo de Produtos Educativos, que elabora produtos destinados às instituições de ensino em seus vários segmentos especiais e executa as atividades de empréstimo; também elabora e distribui material informativo e de divulgação dos projetos educativos para os profissionais das instituições de ensino, como complemento dos produtos de empréstimo emprestimo.mi@gmail.com.

Entre em contato para agendar as suas visitas ao Museu e solicitar material de empréstimo para a sua escola através dos telefones 3214/8729/8730/8731.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Fotos raras de índios isolados na Amazônia peruana são divulgadas



http://www.museudoindio.gov.br/template_01/default.asp?ID_S=29&ID_M=1135
31/01/2012 12h29
Atualizado em 31/01/2012 13h45
Do Globo Natureza, em São Paulo

Imagens mostram de perto família de indígenas da etnia Mashco-Piru.
Registro foi feito durante expedição que buscava pássaros da Amazônia

A organização ambiental Survival International divulgou nesta terça-feira (31) imagens inéditas que mostram, de perto, índios isolados da etnia Mashco-Piro que vivem no Parque Nacional de Manú, localizado dentro da Amazônia, no Peru.
As fotos de uma família desta etnia foram realizadas entre agosto e novembro de 2011, durante expedição da fotógrafa Gabriela Galli ao sudeste peruano, que buscava registrar pássaros da Amazônia quando encontrou alguns índios próximo a um rio. Não houve contato com os índios, segundo a ONG.
De acordo com a Survival, os Mashco-Piro são uma das tribos isoladas que já foram detectadas ao redor do mundo (são cerca de cem). Entretanto, a organização afirma que está cada vez mais difícil de visualizá-los dentro do parque. Atividades madeireiras e de extração de gás e petróleo na região podem causar dificuldades à pesquisa -- com medo, eles entram para mata fechada.
Em 2011, o Departamento de Assuntos Indígenas do Peru anunciou a criação de um posto de guarda na área para proteger os índios e a população, já que o primeiro contato pode ser perigoso para ambas as partes, afirma Stephen Cory, diretor da Survival.

Fonte: g1.globo.com