quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Indígenas participaram da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

Terminou ontem (15) a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres que aconteceu em Brasília. Cerca de três mil mulheres estiveram reunidas para discutir e elaborar políticas voltadas às cidadãs brasileiras. As mulheres indígenas foram representadas por 32 delegadas de diversas etnais e 11 convidadas.

Nos três dias de Conferência, foram discutidos temas como a autonomia econômica feminina, a maior participação das mulheres na política e o fim da violência contra as mulheres. O evento é o resultado de um processo participativo que mobilizou mais de 200 mil mulheres em todo o país e consolidou as propostas das conferências estaduais e municipais que começaram em 1º de julho deste ano. Também foram definidas as responsabilidades do governo federal frente às demandas apresentadas pelos municípios.

As principais proposições levantadas pelas mulheres brasileiras nas conferencias municipais, em mais de dois mil municípios de todas as regiões do país, são sobre ampliação da rede de apoio as mulheres, como mais creches e mais vagas nos postos de trabalho ampliação da licença maternidade, formalização de trabalho domestico e fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres.

Preparatória Indígena

O tema violência contra a mulher foi um dos assuntos mais discutidos entre a delegação indígena durante, a oficina preparatória para a conferência, que ocorreu no último dia (11). A Fundação Nacional do Índio promoveu essa oficina para trabalhar os objetivos e esclarecer os assuntos que seriam abordados na conferência.
http://www.funai.gov.br/

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Desejamos um feliz  ano novo a  vocês, usuários do blog SEAC e a todos que participam conosco dessa viagem.


Equipe SEAC

Cuias dos povos do Oiapoque em destaque na mostra A Presença do Invisível

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cotidiana dos povos do Oiapoque.
Os objetos estão entre os destaques da mostra A Presença do Invisível


Pintadas, marcadas, desenhadas, as cuias têm múltiplos usos na vida cotidiana, ritual e religiosa. Elas são motivo de orgulho das artesãs que gostam de fabricá-las, guardá-las, usá-las e oferecê-las de presente. No dia a dia, esses objetos são utilizados para comer ou para servir alimentos. Servem, ainda, para pegar água ou para guardar miudezas, como sementes ou miçangas.

Os motivos ornamentais gravados nas cuias expressam temas ligados à mitologia e à natureza, a este e a “outros mundos”. As cuias estão entre os destaques da exposição A Presença do Invisível , em cartaz no Casarão do Museu do Índio.
A exposição
A mostra apresenta uma visão ampla e articulada do universo indígena, capaz de dar vida e sentido às manifestações cotidianas e rituais dos Povos Indígenas do Oiapoque. O conjunto das peças que integram a mostra, foi recentemente formado, sendo parte de uma criação contemporânea. Com o intuito de realçar variações e continuidade no tempo, imagens e peças antigas, do acervo do Museu do Índio, também estão expostas.
A mostra A Presença do Invisível oode ser vista de segunda a sexta-feira, das 9h às 17:30h, e, aos sábados e domingos, das 13h às 17h. O valor do ingresso é de R$3,00, de terça a sábado. Aos domingos, a visitação é gratuita. Entrada franca para estudantes da rede pública e pessoas acima de 65 anos.
Você pode fazer uma visita virtual à exposisção A Presença do Invisível neste site.
NUCOM/ MI
26/12/2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FUNAI adere ao Mosaico de Áreas Protegidas do Oeste do Amapá e Norte do Pará

Ter, 20 de Dezembro de 2011 11:05
No último dia 16 de dezembro, a Funai manifestou seu apoio formal à constituição do Mosaico de Área Protegidas do Oeste do Amapá e Norte do Pará. Em ofício encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente- MMA, o presidente do órgão, Márcio Augusto Meira, enfatizou a contribuição das populações indígenas para a conservação da biodiversidade e destacou o engajamento dos representantes das áreas indígenas contempladas pelo Mosaico (TI Wajãpi, TI Parque do Tumucumaque e TI Rio Paru D’Este) no seu processo de formação.
Este é o primeiro Mosaico que conta com a adesão formal da Funai para a inclusão de Terras Indígenas, consolidando a aproximação entre as políticas indigenistas e ambientais, que vem sendo verificada, por exemplo, por meio do Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas –PNAP– e da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas- PNGATI.
Vale lembrar que este Mosaico é fruto de atividades realizadas ao longo de 4 anos (2007-2010), no âmbito do projeto “Proposta de Mosaico de áreas Protegidas do Oeste do Amapá e Norte do Pará”, executado pelo Iepé e com a participação ativa não apenas de representantes indígenas, mas também de moradores das comunidades locais (Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e moradores dos assentamentos localizados na Perimetral Norte) e de atores governamentais (gestores de Unidades de Conservação e de órgãos federais e estaduais). Dando continuidade a este processo, em reunião realizada nos dias 26 e 27 de outubro de 2011, em Macapá, os representantes procederam à homologação do Regimento Interno e à consolidação da composição do Conselho Consultivo, que será a instância responsável pela gestão do Mosaico.
O próximo passo será o envio de toda a documentação para o reconhecimento por parte do MMA, que será encaminhada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade- ICMBio. Este reconhecimento formal virá a fortalecer ainda mais este esforço de gestão integrada e participativa proposto pelo Mosaico.
Fonte: http://www.institutoiepe.org.br/

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Você sabia...

Apesar de a grande maioria das terras indígenas estar na Amazônia Legal, há também indígenas que vivem de acordo com suas tradições e costumes em outras partes do Brasil- na região Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Os estados com maior população indígena são, respectivamente: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Roraima, Mato Grosso e Pará.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Estudo sobre os povos indígenas está entre os 39 projetos vencedores

Mato Grosso
15 de Dezembro de 2011 - 15:05:02

O cemitério do povo indígena cadiuéu é pequeno. Ali, os corpos são enterrados bem próximos uns dos outros. O motivo é não atrair a morte. Esse mito, o professor Carlos Alberto Panek Júnior conheceu quando foi a uma aldeia daquele povo, em Mato Grosso do Sul. Um dos 39 ganhadores do Prêmio Professores do Brasil deste ano, ele esteve na região para acompanhar pesquisas e aulas práticas de seus alunos.

Carlos Alberto desenvolveu o projeto Entre o Passado e o Presente: as Experiências do Ensino de História no Curso Normal Médio Indígena Povos do Pantanal, com 80 professores das etnias terena, guató, aticum, ofaié, quiniquinau e cadiuéu. Durante a formação dos professores, feita em serviço, Carlos Alberto propôs uma nova forma para se conhecer a história. Primeiro, foi estudada a dos povos indígenas do Brasil; depois a dos oito povos que habitam Mato Grosso do Sul e, por último, a do estado e a do Brasil.

Enquanto liam e debatiam, os professores fizeram pesquisas com os mestres tradicionais, que são os sábios das tribos, sobre a história de cada povo, tradições, costumes, mitos e o papel de homens, mulheres e crianças na comunidade. “Posso dizer que aprendi muito com esse projeto”, diz o educador, graduado em história e mestre em arqueologia dos povos indígenas. O mito cadiuéu de assustar a morte, reservando um lugar pequeno no cemitério, é um dos diversos ensinamentos que a cultura indígena transmitiu ao educador.

Assim como Carlos Alberto, que leciona no Centro Estadual de Formação de Professores Indígenas de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, 38 educadores de 18 estados estiveram em Brasília, nesta quarta-feira, 14, para receber o prêmio individual de R$ 5 mil e troféu. Todos os trabalhos premiados serão divulgados no Portal do Professor do Ministério da Educação.

Para o ministro Fernando Haddad, a proposta básica do prêmio é não só valorizar o magistério. É, sobretudo, promover o intercâmbio de ideias e a criatividade, além de enriquecer o trabalho em sala de aula. “O papel do MEC é jogar luz sobre essas experiências e procurar disseminá-las por todas as escolas”, disse.

Prêmio — Nesta quinta edição do Prêmio Professores do Brasil, concorreram 1.616 mil trabalhos. Foram vencedores 39 projetos, desenvolvidos em escolas públicas do Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins, Acre, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Fonte: www.jcorreio.com.br

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Aprovado estudo de delimitação da Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica/MS

A Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou ontem (12), no Diário Oficial da União, o Resumo do Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica. O Relatório concluiu que a área ocupada tradicionalmente pelo povo indígena Kaiwá, nos municípios de Douradina e Itaporã, estado de Mato Grosso do Sul, tem superfície de 12 mil hectares e perímetro de 63 Km, aproximadamente, e compõe a grande área denominada “Brilhante pegua”, onde vivem 832 Kaiwá.

De acordo com o documento, “a terra indígena delimitada apresenta as condições ambientais necessárias às atividades produtivas desenvolvidas pelos Kaiwá, e tem importância crucial do ponto de vista do bem-estar e das necessidades de reprodução física e cultural deste povo, segundo seus usos, costumes e tradições, amparando-se, portanto, no artigo 231 da Constituição Federal vigente”.

Os estudos foram feitos com base em elementos objetivos de natureza etno-histórica, antropológica, ambiental, documental, cartográfica e fundiária. Para isso, a equipe técnica realizou trabalhos de campo e de gabinete, de acordo com o disposto no Decreto 1775/96.

A partir da publicação do Relatório no Diário Oficial da União e do Estado, os interessados têm até 90 dias para apresentar contestações, que serão analisadas pelo pessoal técnico da Funai. A publicação também é afixada nas sedes das prefeituras dos dois municípios.

Progdoc identifica peças Rikbaksa do Acervo do MI

O Museu do Índio está promovendo, de 12 à 22 de dezembro, ações de reconhecimento e observação de peças Rikbaksa. Os objetos pertencem ao Acervo do MI. A atividade está sendo realizada pela coordenadora do Prodocult, a antropóloga Adriana Áthila e a pesquisadora do Prodocult, Leia Silva, com apoio da Museóloga Maria José Sardella (MI).
Na figura abaixo, temos a foto da MYHARA, uma grinalda com cobre-nuca. Um adorno plumário para cabeça utilizado durante os rituais Rikbaktsa



                                               
                                               Rikbaktsa (Foto de Renata Cristina Vieira)



http://museudoindio.gov.br/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Você sabia...

A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) é reponsável pela execução da política indigenista oficial do Estado brasileiro, e entre suas principais atribuições está a de demarcar as terras indígenas, promover a proteção e fiscalização dessas terras, assim como zelar pela gestão adequada do meio ambiente, coordenanar as políticas de ducação e saúde, garantir a preservação e organização dos acervos documentais sobre os índios e a política indigenista e realizar estudos e pesquisas sobre os povos indigenas, entre outras.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Oficina Cinema Índio no Xingu

Local: Aldeia Ipatse (Kuikuro), Parque do Xingu
Data: 28 de dezembro a 16 de Janeiro de 2012

Associação Indigena Kuikuro do Alto Xingu convida os povos Kalapalo, Matipu, Nafukuá, Yawalapiti, Kamayura, Waura, Mehinaku e Trumai ( Aldeia Boa Esperança) para participar do curso de formação de cineastas indigenas do projeto Tuxaua: Cinema Indio.
As lideranças de cada aldeia deverão indicar duas pessoas para participar das oficinas. O curso terá a duração de 20 dias, onde os participantes aprenderão sobre manejo a camera, edição de imagens, captação de som e elaboração de roteiro.
Professores: Takumã Kuikuro Kuikuro, Bernard Belisário, Jair Kuikuro Kuikuro, Munaí Kuikuro, Kamikia Kisedje.
08/12/2011
Takumã Kuikuro

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Feira indígena

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fundac), realiza a Feira Cultural Indígena nos dias 7 e 8 de dezembro, quarta e quinta-feira, das 8h às 17h30. O evento será na Praça Oshiro Takemore, que fica na Rua 7 de Setembro, em frente ao Mercado Municipal. A feira conta com exposição de artes em cerâmica das etnias terena e kadiweu; colares das etnias terena, guarani e kaiowá; bolsas de folha de buriti, feitas por indígenas da etnia terena e acessórios variados. Além disso, estarão à venda comidas típicas da cultura indígena, como bolo de mandioca, e os produtos vendidos tradicionalmente no local, como guavira, pequi, bocaiúva, farinha e ervas medicinais. Na ocasião, um grupo de mulheres que começaram a vender produtos indígenas no local antes mesmo de terem erguido ocas, serão homenageadas como feirantes mais antigas.


Fonte: www.acritica.net

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Chapeús em plumária na esposição A Presença do Invisível

Os povos do Oiapoque elaboram sofisticados ornamentos de plumária na forma de coroas radiais, chapéus e pingentes. O chapéu (foto) - xapo ou plumaj em patoá e iuti em palikur,  é o ornamento plumário mais prestigiado entre os Galibi Marworno, Palikur e Karipuna. Ele  é usado, essencialmente, durante o Turé pelos homens ou em alguma comemoração especial, como nas festividades da Semana do Índio (em abril), nas assembléias políticas, na visita de uma autoridade ou em alguma solenidade importante. É o emblema da “indianidade” destes povos. As longas penas de arara e de garça branca, no alto do chapéu, são chamadas de penas-espírito.
A peça é um dos destaques da exposição A Presença do Invisível , em cartaz no Casarão do Museu do Índio.
A exposição
A mostra apresenta uma visão ampla e articulada do universo indígena, capaz de dar vida e sentido às manifestações cotidianas e rituais dos Povos Indígenas do Oiapoque. O conjunto das peças que integram a mostra, foi recentemente formado, sendo parte de uma criação contemporânea. Com o intuito de realçar variações e continuidade no tempo, imagens e peças antigas, do acervo do Museu do Índio, também estão expostas.

A mostra A Presença do Invisível fica abeta ao público até o segundo semestre de 2011. Pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 9h às 17:30h, e, aos sábados e domingos, das 13h às 17h. O valor do ingresso é de R$3,00, de terça a sábado. Aos domingos, a visitação é gratuita. Entrada franca para estudantes da rede pública e pessoas acima de 65 anos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sessão de filmes Kuikuro na Galeria de Arte do MI



O Serviço de Atividades Culturais do Museu do Índio exibiu nesta quarta-feira (09/11) para alunos do ensino médio da rede estadual do Rio de Janeiro, dois filmes produzidos por cineastas Kuikuro. “Nguné Elü - O Dia em que a Lua Menstruou” foi vencedor, entre outros, do Prêmio Chico Mendes de Melhor Documentário Vídeo do Festival de Rondônia 2004. Já “Inbé Gikegü: Cheiro de Pequi” recebeu vários prêmios em 2006, entre eles, o Prêmio Manuel Diegues Júnior na 11ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico (RJ). A sessão foi destinada à 57 alunos e 3 professores do Colégio Estadual Vicentino Goulart, de Nova Iguaçu (RJ).


NUCOM/ MI
10/11/2011