Este blog é iniciativa do Serviço de Atividades Culturais do Museu.Ligado ao SEAC temos o Núcleo de Produtos Culturais/NUPROC, que oferece coleções etnográficas para escolas e instituições culturais sob a forma de empréstimo.O Núcleo de Atendimento ao Público/NUAP, também ligado ao SEAC, promove o agendamento de visitas guiadas para escola e grupos às áreas expositivas. Venha conhecer o Museu, divirta-se e conheça mais sobre os nossos povos indígenas.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Da mandioca ao beiju
A mandioca é a base da alimentação de muitos povos indígenas. Com a mandioca faz-se o beiju, prato importante no dia-a-dia e, também, em rituais e cerimônias.
Há dois tipos de mandioca: a mansa ou doce (Manihot aipi), também conhecida como aipim ou macaxeira e, a mandioca brava (Manihot utilisima) ou amarga, que é venenosa.
Entre os povos indígenas, esta espécie é usada na produção de farinha e, portanto, do beiju.
Eles têm o conhecimento de como retirar todo o veneno e torná-la comestível. Para a produção de farinha, a mandioca brava é descascada, lavada, ralada e espremida numa esteira, como fazem os Kuikuro do Parque Indígena do Xingu, ou no tipiti- longo tubo trançado em palha- como os Apurinã (AM).
No Xingu, depois de retirado todo o sumo, são formados bolos com a polpa da mandioca que são secos ao sol. Os bolos são, então, triturados e peneirados, tornando-se farinha que é espalhada sobre um torrador, no fogo, e está pronto o beiju.
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