segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Kayapó participam de Oficina Audiovisual no MI



O Projeto de Documentação de Culturas Indígenas - PRODOCULT está realizando mais uma oficina audiovisual. Desta vez, a iniciativa é destinada aos Kayapó da aldeia Moikarakô, situada em Marabá (PA).

A oficina começou na sexta-feira (14/10) e vai até 21/10. No treinamento serão editadas as filmagens feitas pelos índios durante a Festa Bemp, cerimônia de nomeação masculina. Participam da oficina os índios Axuapé Kayapó, Pawire Kayapó e Bepunu Kayapó, com a coordenação do pesquisador André Demarchi. À frente dos trabalhos está o documentarista Celso Renato Maldos.
Os Kayapó vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do rio Xingu. A língua falada pertence à família lingüística Jê, do tronco Jê, havendo diferenças dialetais entre eles. Estima-se uma população de 6300 pessoas (dado de 2000). Além das 19 comunidades que mantêm contato com a sociedade envolvente, sabe-se de três ou quatro pequenos grupos isolados.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A agricultura e a medicina Guarani

Os Guarani são eminentemente agricultores. Plantam roças familiares e costumam ter, próximas as casas, árvores frutíferas como abacateiro, bananeira, limoeiro, etc.
Para as roças são utilizados, em média 3 hectares ao ano em sistema de rodízio e, nelas, plantam batata doce (djety’i), mandioca (mandio), milho (awati) de diversas qualidades, amendoim (manduvi) e feijão (kumandá).
Na Mata Atlântica, os Guarani coletam inúmeras espécies vegetais, utilizadas na preparação de chás e infusão de uso medicinal e ritual. Além dessas plantas, algumas famílias mantêm pequenos canteiros, junto às casas, com outras espécies para preparação de remédios. Tais mudas são trazidas de outras aldeias ou trocadas com parentes.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A casa Guarani

A aldeia Guarani é formada por pequenos núcleos, dispersos pela área, compostos por duas ou mais casas. As moradias abrigam famílias nucleares (pais e filhos), que são parentes de quase todos os outros membros da aldeia.
A atividade religiosa tem lugar na Casa de reza ou Opy. Sua diferença em relação à uma casa de moradia reside na ausência de divisões de ambientes e em sua total vedação com barro, impedindo o surgimento de brechas pelas quais podem ter acesso espíritos indesejáveis. Na Opy são ouvidas as belas palavras (porahei) proferidas pelos xamãs, e realizados rituais como o batismo do milho, funerais, rituais de cura, etc.