segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Chapeús em plumária na esposição A Presença do Invisível

Os povos do Oiapoque elaboram sofisticados ornamentos de plumária na forma de coroas radiais, chapéus e pingentes. O chapéu (foto) - xapo ou plumaj em patoá e iuti em palikur,  é o ornamento plumário mais prestigiado entre os Galibi Marworno, Palikur e Karipuna. Ele  é usado, essencialmente, durante o Turé pelos homens ou em alguma comemoração especial, como nas festividades da Semana do Índio (em abril), nas assembléias políticas, na visita de uma autoridade ou em alguma solenidade importante. É o emblema da “indianidade” destes povos. As longas penas de arara e de garça branca, no alto do chapéu, são chamadas de penas-espírito.
A peça é um dos destaques da exposição A Presença do Invisível , em cartaz no Casarão do Museu do Índio.
A exposição
A mostra apresenta uma visão ampla e articulada do universo indígena, capaz de dar vida e sentido às manifestações cotidianas e rituais dos Povos Indígenas do Oiapoque. O conjunto das peças que integram a mostra, foi recentemente formado, sendo parte de uma criação contemporânea. Com o intuito de realçar variações e continuidade no tempo, imagens e peças antigas, do acervo do Museu do Índio, também estão expostas.

A mostra A Presença do Invisível fica abeta ao público até o segundo semestre de 2011. Pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 9h às 17:30h, e, aos sábados e domingos, das 13h às 17h. O valor do ingresso é de R$3,00, de terça a sábado. Aos domingos, a visitação é gratuita. Entrada franca para estudantes da rede pública e pessoas acima de 65 anos.

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