“É a história de Sini Kapukuia, o rei das lagartas que trouxe as pinturas. Uma moça, de resguardo, estava na roça. De tarde, Sini Kapukuia apareceu à sua frente, transformado em homem muito bonito. Ela quis saber como eram feitas as belíssimas pinturas de seu corpo. Ele respondeu que lá na tribo dele, eles só andavam com essa roupa e que iria lhe ensinar. Ficaram namorando.
Um dia levou-a no mato, mas ao subir na árvore de jenipapo, foi se transformando em lagarta. A moça levou um susto ao perceber que ele não era um homem verdadeiro e foi chamar seus irmãos, que flecharam e mataram Sini Kapukuia. Ele morreu como pessoa, se transformou e partiu, mas a capa do corpo dele ficou no chão e o povo ficou admirando e copiando aqueles lindos desenhos e belas cores. Foi assim que começaram a pintar”.
Durante o Turé e cerimônias mais formais, os índios do Uaçá usam pinturas de urucum, de cor vermelha, especialmente na face e nos braços, que aplicam com um pincel de bambu e chumaço de algodão.
Os Palikur utilizam carimbos (kowangbet), esculpidos na madeira, com diferentes marcas. Os padrões gráficos dos carimbos palikur podem ser uma escama de peixe pirarucu, marcas da serpente cascavel, marcas de borboleta (kuyuw), pontinhos representando a marca da onça (kawo kwire), marca do caminho do caramujo (warasus ahinag) e marca da serpente kaybune.
Os Karipuna, na pintura dos braços, utilizam o suco da fruta de jenipapo, misturado com carvão, uma mistura que adere perfeitamente à pele do corpo.
As pinturas do corpo aqui representadas foram elaboradas por um jovem Karipuna que vem se dedicando à recuperação da arte gráfica. Ele diz ter aprendido a pintar com sua avó.
Imagens e texto retirados do site http://oiapoque.museudoindio.gov.br/exposicao/pintura/
Os Palikur utilizam carimbos (kowangbet), esculpidos na madeira, com diferentes marcas. Os padrões gráficos dos carimbos palikur podem ser uma escama de peixe pirarucu, marcas da serpente cascavel, marcas de borboleta (kuyuw), pontinhos representando a marca da onça (kawo kwire), marca do caminho do caramujo (warasus ahinag) e marca da serpente kaybune.
Os Karipuna, na pintura dos braços, utilizam o suco da fruta de jenipapo, misturado com carvão, uma mistura que adere perfeitamente à pele do corpo.
As pinturas do corpo aqui representadas foram elaboradas por um jovem Karipuna que vem se dedicando à recuperação da arte gráfica. Ele diz ter aprendido a pintar com sua avó.
Imagens e texto retirados do site http://oiapoque.museudoindio.gov.br/exposicao/pintura/
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