A CULINÁRIA INDÍGENA - II
PESQUISA
A mandioca é a base fundamental da alimentação dos índios, ingerida principalmente em forma de beiju, e tem seu consumo muito ligado a ritos e cerimônias. O peixe ocupa o segundo lugar, vindo depois o milho, a caça e outros produtos agrícolas com pequenas variações de grupo para grupo.
A coleta de frutas complementa a alimentação indígena.
Foram muitas as coisas que aprendemos com os índios e que passaram a fazer parte de nossos costumes e que passaram a fazer parte de nossos costumes. Eles nos ensinaram todo um processo de trabalho na apuração de polvilho de mandioca brava, no uso do guaraná, do cacau e da erva-mate.
A agricultura constitui o principal meio de obtenção de alimentos dos Tupi. Entre as espécies cultivadas, além da mandioca – alimento básico-, algumas não se destinam ao sustento, como o fumo, o algodão, o urucu e o jenipapo, mas estão ligados ao contexto cultural.
Em setembro, os índios do Alto Xingu iniciam suas roças.
Quando a criança Tenetehara não se alimenta normalmente, ou por falta de leite materno, usa-se um chá de erva-doce ou um mingau de mandioca, feito de farinha especialmente preparada para este fim.
EM ABRIL:
Os Munduruku , da fronteira Pará-Amazonas, preparam o solo para o plantio, o que podem realizar também em maio.
Os Macuxi, de Roraima, fazem o plantio, logo após as primeiras chuvas.
Os Krahó, do norte de Goiás, realizam o rito da colheita da batata-doce; além da corrida com grandes toras, faz-se a troca de grandes pastelões de mandioca e carne entre as famílias de noivos ou de casais sem filhos.
No leste do Pará, onde moram os Gaviões, os ouriços da castanha-do-pará começam a cair em menor quantidade até o fim da safra em junho.
Em Roraima, as estações se invertem: aí chove, quando na Região Centro-Oeste e áreas adjacentes está para se iniciar a seca.
PESQUISA ESCOLAR
NUAPE/SEAC
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