Enviado por kamayuramaster em 18/03/2010 19:28:23 (4559 leituras internas)
O casal se conheceu depois que a filha de Tori adicionou Gasodá como amigo no site de relacionamentos Orkut. Mas só depois de um ano é que ela tomou a iniciativa de convidá-lo para uma conversa pelo MSN Messenger, em fevereiro do ano passado.
"No começo era só amizade, depois ele quis mais que amizade", conta ela.
Morando em uma aldeia em Alta Floresta do Oeste (RO), a cerca de 350 km da cidade de Cacoal, onde vive Gasodá, Tori disse que o casal se encontrou em uma visita dela ao centro urbano em abril.
O casamento foi no início deste ano.
"Na nossa reserva, tanto faz jovem ou adulto, nenhum conhece muito a internet", diz Tori. "Mas quando se fala em computadores eles ficam muito animados, têm vontade de saber mais. Quando eles vão à cidade, eles vão e ficam só olhando, não chegam a tocar, eles têm medo de tocar e quebrar."
Ambos concordam que a internet, se usada em excesso, pode prejudicar a cultura indígena. Por outro lado, a rede é uma ferramenta fundamental para a busca do conhecimento e a luta indígena por mais direitos.
Gasodá usa a si mesmo como exemplo: "Eu me interesso pela área de turismo e procuro saber que tipos de gastronomia outros povos indígenas de outros países usam."
"Na América Central e Caribe há vários tipos de ecoturismo indígena. Então para me espelhar na experiência desses povos indígenas, ou para um dia, quem sabe, instalar esses mesmos projetos nos Suruí, eu procuro saber como eles fizeram para chegar a esse projeto que é um sucesso naquela região."
Para Gasodá, que tem mais de 650 amigos no Orkut, a rede pode ainda por cima "quebrar o gelo" do primeiro contato entre pessoas desconhecidas.
"Eu conheço muitas pessoas, meus parentes, por meio da internet, porque a gente conversa sobre assuntos indígenas pelo MSN. E quando a gente acaba participando de um evento em que a gente se encontra, parece que já se conhece há bastante tempo", afirma.
"Então se torna mais fácil a amizade. É só chegar e cumprimentar, ah, você que é fulano, dá um abraço. É como se fosse uma amizade antiga."
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u708815.shtml
"No começo era só amizade, depois ele quis mais que amizade", conta ela.
Morando em uma aldeia em Alta Floresta do Oeste (RO), a cerca de 350 km da cidade de Cacoal, onde vive Gasodá, Tori disse que o casal se encontrou em uma visita dela ao centro urbano em abril.
O casamento foi no início deste ano.
"Na nossa reserva, tanto faz jovem ou adulto, nenhum conhece muito a internet", diz Tori. "Mas quando se fala em computadores eles ficam muito animados, têm vontade de saber mais. Quando eles vão à cidade, eles vão e ficam só olhando, não chegam a tocar, eles têm medo de tocar e quebrar."
Ambos concordam que a internet, se usada em excesso, pode prejudicar a cultura indígena. Por outro lado, a rede é uma ferramenta fundamental para a busca do conhecimento e a luta indígena por mais direitos.
Gasodá usa a si mesmo como exemplo: "Eu me interesso pela área de turismo e procuro saber que tipos de gastronomia outros povos indígenas de outros países usam."
"Na América Central e Caribe há vários tipos de ecoturismo indígena. Então para me espelhar na experiência desses povos indígenas, ou para um dia, quem sabe, instalar esses mesmos projetos nos Suruí, eu procuro saber como eles fizeram para chegar a esse projeto que é um sucesso naquela região."
Para Gasodá, que tem mais de 650 amigos no Orkut, a rede pode ainda por cima "quebrar o gelo" do primeiro contato entre pessoas desconhecidas.
"Eu conheço muitas pessoas, meus parentes, por meio da internet, porque a gente conversa sobre assuntos indígenas pelo MSN. E quando a gente acaba participando de um evento em que a gente se encontra, parece que já se conhece há bastante tempo", afirma.
"Então se torna mais fácil a amizade. É só chegar e cumprimentar, ah, você que é fulano, dá um abraço. É como se fosse uma amizade antiga."
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u708815.shtml
Imagem e texto retirados do site
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