“No caminho da miçanga - um mundo
que se faz de contas”, sob curadoria da
antropóloga Els Lagrou, vai marcar a reinauguração
do Casarão do Museu, depois
da reforma que inclui a instalação
de um novo sistema de ar condicionado
central. A mostra é resultado de uma parceria
institucional entre o Museu do Índio,
o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
da UFRJ, a Fundação Banco do Brasil e o
Instituto Nacional de Cultura do Peru.
Na exposição, a presença e a utilização
da miçanga nos continentes Africano, Asiático
e Americano, com ênfase para o Brasil
e a Amazônia Peruana. O público terá
a oportunidade de conhecer, por exemplo,
a incorporação desse tipo de material nas
manifestações estéticas e rituais de 14 etnias
brasileiras, entre elas os Kayapó, os
Karajá, e os Krahô , além das peruanas Shipibo,
Ashaninka e Awajun.
ASHANINKA – O poder da beleza
Outra atração prevista para a reabertura
do Museu do Índio será a exposição dedicada
aos Ashaninka (AC) - tema da quarta
edição do Programa Índio no Museu.
Nos espaços expositivos Museu das
Aldeias e Muro do Museu, os frequentadores
vão conhecer, em mostras etnográfica
e fotográfica, toda a potencialidade
da arte corporal e do poder da beleza que
se manifesta no universo dessa etnia. A
parceria direta com os índios é uma das
prioridades dessa iniciativa que tem como
objetivo a documentação e a divulgação
da cultura material indígena. A curadoria
é assinada pelos pesquisadores Peter Beysen
e Sonja Ferson.
As imagens mostram a riqueza da arte
corporal Ashaninka e a preparação de seus
corpos para a guerrear e seduzir. Também
estão na mostra chapéus, carimbos e desenhos,
além de adornos corporais e roupas,
como o Kitarentse - túnica longa que comunica
corpo
e cosmos e os Txoxiki - grandes
colares
feitos com sementes.
Acompanhe
a programação e os projetos
do
Museu do Índio no site institucional
e
nas redes sociais.
http://www.museudoindio.org.br/divulgacao/museu-ao-vivo
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