quarta-feira, 25 de março de 2015

repensando museus: Histórias petropolitanas

repensando museus: Histórias petropolitanas: Olá pessoal! Compartilhamos a reportagem  gentilmente enviada por Maurício Vicente Ferreira,  Diretor do Museu Imperial em Petrópolis...

Universidade Indígena começa a ser discutida

Universidade Indígena começa a ser discutida 


em março pelo MEC

Último censo contabilizou quase 900 mil índios brasileiros
Último censo contabilizou quase 900 mil índios brasileiros Foto: Rafael Andrade / O Globo
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira, através do Diário Oficial da União, a portaria que trata da criação de um grupo de trabalho para a discussão sobre a Universidade Indígena no Brasil. Os trabalhos vão começar em março, quando será definida a agenda e um calendário de atividades do grupo, como encontros com pesquisadores e com lideranças indígenas.
Assinado pelo ministro da Educação, Aloísio Mercadante, o texto prevê a criação de um grupo formado por seis representantes indígenas, seis de instituições e quatro do MEC. A coordenação ficará nas mãos da secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo.
“O grupo não vai pensar em uma universidade, mas como construir no país, dentro das universidades públicas, uma rede que dê conta de tratar das questões indígenas nas diferentes áreas”, explicou Macaé ao site do MEC. De acordo com a secretaria, as demandas dos índios vai além da formação de professores, já oferecida em 20 instituições de ensino superior públicas. Saúde, Gestão Territorial e Direito estão entre os assuntos e matérias demandados pelos povos indígenas. “Eles querem se preparar para coordenar a gestão dessas áreas”, diz Macaé.
No censo demográfico de 2010, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 896.917 pessoas se declararam indígenas. Foram contabilizadas ainda 305 etnias e 274 línguas faladas.
Macáe afirmou ainda que a universidade indígena é uma novidade no Brasil, mas já funciona em outros países americanos, onde há a valorização dos conhecimentos gerados por esses povos, antes e depois da colonização. Além dos encontros entre o grupo de trabalho, a secretária vai sugerir ainda a realização de um seminário internacional para ouvir experiências de outros países, como a Bolívia, quepossui cinco universidades do tipo e 22 cursos; a Nicarágua, que tem duas universidades e 10 cursos; o México, que possui oito universidades e 49 cursos e os Estados Unidos, com duas universidades.


Fonte: http://extra.globo.com/noticias/educacao/vida-de-calouro/universidade-indigena-comeca-ser-discutida-em-marco-pelo-mec-11418975.html#ixzz3VPevRXAU

AMAZÔNIA LEGAL EM FOCO : Chiarelli dá um "banho"no Congresso Nacional: Funa...

AMAZÔNIA LEGAL EM FOCO : Chiarelli dá um "banho"no Congresso Nacional: Funa...: . Presidente da Funai, Flávio Chiarelli Vicente de Azevedo, defende que são feitos estudos técnicos e que muitos desses processo...

Indígena publica livro baseado em pesquisa de mestrado sobre BR 364

Indígena publica livro baseado em pesquisa de mestrado sobre BR 364

Francisco Apurinã analisa política de mitigação e compensação em aldeia.
Com livro publicado, pesquisador iniciou em março doutorado na UnB.

Veriana RibeiroDo G1 AC
Francisco Apurinã, de 40 anos, publicou livro baseado em pesquisa de mestrado. (Foto: Veriana Ribeiro / G1)Francisco Apurinã, de 40 anos, publicou livro baseado em pesquisa de mestrado (Foto: Veriana Ribeiro / G1)
Quando o indígena Francisco Apurinã, de 40 anos, filho de um cacique da terra indígena Kamicuã, no município de Boca do Acre (AM), saiu da aldeia ainda criança, ele conta que não imaginava como seria sua vida. Segundo ele, após enfrentar o preconceito dos colegas de aulas, que diminuíam seu povo e o chamavam de 'preguiçoso' por causa de suas origens, ele orgulha-se de lançar em 2015 o livro "Nos Caminhos da BR-364: Povo Huni Kui e a Terra Indígena Colônia 27", baseado em sua pesquisa de mestrado na Universidade de Brasília (UnB).
O livro analisa o diálogo entre indígenas e governo estadual, assim como as políticas de mitigação e compensação nas terras indígenas, tendo como estudo de caso a Terra Indígena da Colônia 27, que fica localizada próxima a BR-364 e sofreu grande impacto ambiental e cultural com a construção da estrada. "Todo empreendimento causa um grande impacto no meio ambiente, então é preciso fazer uma análise dos impactos ambientais. A partir desse relatório, cria-se medidas de compensar os impactos do empreendimento aquelas populações que ficam às margens da BR", explica o pesquisador.
Apurinã explica que a terra indígena estudada, localizada a 8 km da cidade de Tarauacá (AC), é a menor do Acre, com apenas 305 hectares. Na época da pesquisa, em 2012, existia no local uma única aldeia com 33 famílias, contabilizando 146 pessoas.
"Quando foi criada, 80% da área era composta por pasto para a criação de gado. Não existe rio que passa dentro da terra, não tinha igarapé, recursos naturais. Então o governo fez um investimento de açude, criação de galinha e sistemas agroflorestais. Essas foram algumas medidas de mitigação e o livro faz uma análise desse diálogo com o governo, principalmente como os povos indígenas avaliam a atuação do governo", afirma.
Para o pesquisador, ainda é preciso que os técnicos do governo entendam que o conhecimento tradicional não deve ser menosprezado. "É melhor somar os dois tipos de conhecimento, do que desconsiderar toda uma base existencial que é imemorial, para aplicar apenas o conhecimento científico. Esse foi um dos grandes erros dos técnicos que atuaram no governo, porque eles não são capacitados corretamente para isso", acredita.
Livro fala sobre políticas de mitigação e compensação em aldeia durante a construção da BR 364 (Foto: Veriana Ribeiro / G1)Livro fala sobre políticas de mitigação e compensação
em aldeia durante a construção da BR 364.
(Foto: Veriana Ribeiro / G1)
Da aldeia para a academia
Francisco Apurinã trabalhou intimamente com as políticas indígenas no estado do Acre. Em 2012, ele fez parte da primeira equipe da Assessoria Especial de Assuntos Indígenas do Acre.  Foi nesta época que ele começou a trabalhar no governo, antes, era vendedor em Rio Branco.
Apurinã conta que foi difícil sair da aldeia quando era criança. Único filho homem do cacique, ele foi criado com a responsabilidade de estudar para ajudar o seu povo. "No começo eu não entendia muito bem, minha família sempre me disse que eu era importante para cultura do meu povo e tinha sido muito desejado. Mas, me mandaram para a cidade para estudar com os 'brancos' que me tratavam mal e menosprezavam meu povo, minha cultura", lembra.
Após se formar como técnico agrícola, ele demorou para conseguir emprego na área. Foi apenas em 2012 que começou a trabalhar na Secretaria Estadual de Meio Ambiente. "Eu trabalhei muito tempo como vendedor, até que um dia precisaram de um técnico agrícola. Acabei concorrendo sozinho, porque não tinham muitas pessoas especializadas", conta.
Em 2012, ele também realizou o mestrado na UnB com a pesquisa que originou o livro. Alguns meses depois de apresentar seu trabalho de pesquisa, ele foi procurado por uma editora que queria publicar seu estudo. "Eles me mandaram um e-mail. No começo eu nem acreditava, mas eles me falaram que todo ano escolhiam as cinco melhores pesquisas do país para publicar e se interessaram pela minha", comenta.
Foi somente em 2015 que o livro foi publicado. Ele agora planeja realizar os lançamentos no Acre e em Brasília, mas ainda não existem dadas marcadas. O livro pode ser encontrado no site da editora e será distribuído para as principais livrarias do país.
Em março, Apurinã começou a fazer o seu doutorado, onde irá analisa o xamanismo do povo Apurinã. "É um assunto que eu queria pesquisar há muito tempo, porque nós acreditamos que os nossos líderes espirituais nunca deixam de nos proteger, é tanto que para nós eles não morrem, viram parte da natureza e se transformam em animais", diz.

Pós-Graduação Lato Senso em História dos Povos

A proposta dessa especialização sobre a História dos povos indígenas e do indigenismo na Amazônia tem como principal objetivo capacitar profissionais de todas as áreas que tenham o interesse sobre a temática indígena e oferecer uma formação que permita pensar de maneira mais crítica a situação atual dos povos indígenas da amazônia sem perder de vista a dimensão política da etnicidade.

O curso é composto por 12 disciplinas que se dividem em quatro campos temáticos fundamentais: a dimensão histórica, antropológica, jurídica e educacional. As disciplinas do campo temático da história – História da Política Indigenista no Brasil e na Amazônia; História da educação escolar indígena no Brasil – foram pensadas com o objetivo de debater a cerca da historicidade dos povos ameríndios e os processos sociais que marcaram a experiência de contato dessas populações com o “mundo dos brancos”. Essa dimensão é fundamental para a compreensão da atual situação política dos povos indígenas, sobretudo da Amazônia, pois é necessário discutir os aspectos históricos que implicaram na construção de categorias e representações utilizadas para servir aos interesses do colonizador. Ao longo do processo de conquista tais categorias foram a base dos princípios da legislação e do discurso indigenistas oficial, sendo criadas, moldadas e resignificadas de acordo com as necessidades e os interesses do Estado. Nesse sentido é de fundamental importância discutir, por exemplo, a própria categoria “índio” historicamente construída na medida em que a manipulação de categorias como “índio civilizado” ou “índio misturado” e a própria representação que se tem delas, revela um espaço simbólico de enfrentamentos entre grupos étnicos indígenas e o “mundo dos brancos”, onde o que está em jogo é a conquista e a legitimidade de direitos (sejam territoriais ou identitários). 

A dimensão antropológica do curso pretende oferecer uma introdução aos estudos das culturas dos povos indígenas do Brasil, discutindo os temas clássicos e atuais da etnologia a partir de cinco disciplinas: Introdução à Etnologia Indígena; Rituais, Simbolismo e Performance nas Sociedades Indígenas; Perspectivismo e Cosmologias Indígenas , Cultura material indígena; Identidades Indígenas Ontem e Hoje. Embora haja alguns avanços no que se refere às informações disponíveis hoje sobre os povos indígenas, seja no campo do conhecimento acadêmico, seja em sua difusão pelos meios de comunicação, nas diferentes esferas de governo, na mídia, nas instituições formais de ensino e nos livros didáticos, o quadro de desconhecimento, ignorância e preconceito em relação aos povos indígenas ainda permanece evidente na sociedade brasileira, por isso o estudo mais aprofundado da cultura dessas populações é essencial para a desconstrução de estereótipos cristalizados no imaginário.

No campo jurídico as disciplinas propostas – Diversidade cultural, identidade e direitos humanos; Direito e legislação indigenista – pretendem oferecer um panorama das lutas e conquistas legais que marcaram a história do movimento indígena organizado no Brasil e que representa um avanço significativo no plano da legislação indigenista. Esta dimensão também pretende promover estudos de caso etno-jurídico, apresentando os princípios da filosofia jurídica indígena, pois como aponta Geertz (1998), o Direito, uma das grandes formulações culturais da humanidade, corresponde ao saber local e não a uma definição única, abstrata e supostamente universal, porque se expressa de acordo com a lógica própria de cada sociedade, de modo que aquilo que concebemos como Direito, nós, enquanto ocidentais, é algo bastante diverso do que, por exemplo, os Guarani Mbyá compreendem como prática jurídica.

Finalmente as disciplinas do eixo da educação – Os Povos Indígenas nas Salas de Aula: livros didáticos e temáticas indígenas; Educação Escolar e Autonomia Indígena – pretendem oferecer uma discussão importante sobre o papel da educação escolar no contexto das aldeias. A legislação hoje permite aos indígenas desenvolverem propostas educacionais próprias, que valorizem suas línguas, suas práticas culturais e seus lugares de pertencimento étnico, ao mesmo tempo em que lhes abrem as portas para novas formas de inserção na sociedade não indígena brasileira – criando possibilidades de competição no mercado de trabalho – com ênfase em uma cidadania que realmente respeite e integre as alteridades, as diferenças, as minorias, o outro. Nesse sentido é importante debater a educação formal enquanto possibilidade de promoção da cidadania e autonomia dos povos indígenas, discutindo o importante papel dos professores enquanto agentes de uma educação intercultural.



PÚBLICO ALVO 
Licenciados da rede pública e particular de ensino, bacharéis de história, Direito, Letras e Artes e áreas afins; graduados de qualquer curso que tenham interesse na temática indígena; professores indígenas e lideranças indígenas. 

CARGA HORÁRIA 
420h, sendo 360 para as disciplinas presenciais e 60 para a construção da monografia. 

PERÍODO 
Próxima turma março de 2015 a março de 2016. 

LOCALIDADE 
Belém/Pará. 

ENDEREÇO 
Av. Gentil Bittencourt, 1144, bairro Nazaré. Entre Av. Generalíssimo Deorodo e Trav. 14 de abril. Fones: (91) 3266-3110/3266-5040/3266-9471/3223-1506

fonte: http://hpiia-fibra.blogspot.com.br/p/apresentacao.html

Estão abertos dois editais pela Funai para técnicos para Gestão Ambiental e Territorial Indígena (GATI):

Estão abertos dois editais pela Funai para técnicos para Gestão Ambiental e Territorial Indígena (GATI):


Seleção Pessoal - Em Andamento

EDITAL 2015/002 (GATI)

01 (uma) vaga para técnico especializado de nível superior em área correlata a consultoria (biologia ou afins) ou nível superior com experiência profissional comprovada na área de biodiversidade; Objetivo: Realizar levantamento da biodiversidade nas Áreas de Referência (AR) e identificação de potencial para articulação com programas de conservação de espécies ameaçadas, para implementação do Projeto "Gestão Ambiental e Territorial Indígena" - GATI.
Período para recebimento de carta de solicitação de participação e de Currículo: Até dia 15 de abril de 2015. O edital, na íntegra, está disponível na FUNAI/DPDS/CGGAM, SBS, Q2, Lote 14, Ed. Cleto Meireles, 4º andar, Brasília-DF.


EDITAL 2015/001 (GATI)

01 (uma) vaga para técnico especializado de nível superior em área correlata à consultoria ou nível superior com experiência profissional comprovada na área de geoprocessamento; Objetivo: Efetuar a aplicação de ferramentas de geoprocessamento às Áreas de Referência (AR), para a implementação do Projeto "Gestão Ambiental e Territorial Indígena" - GATI.
Período para recebimento de carta de solicitação de participação e de Currículo: Até dia 15 de abril de 2015. O edital, na íntegra, está disponível na FUNAI/DPDS/CGGAM, SBS, Q2, Lote 14, Ed. Cleto Meireles, 4º andar, Brasília-DF.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Evento no Museu do Índio em Março e Abril em parceria com a Poesia Viral, participe !!!!!!!!!

Evento no Museu do Índio em março e abril !!!!!!

“Aldeias de Histórias” é uma serie de atividades culturais e educativas a serem realizadas no Museu do Índio-FUNAI.

 O projeto realizará 67 intervenções artísticas que apresentam estórias e  costumes dos Guarani para estudantes de escolas agendadas e visitantes do Museu do Índio.

 Representantes das aldeias localizadas no estado do Rio de Janeiro serão convidados para encontros promovidos a fim de fomentar a troca de saberes e a valorização das tradições indígenas. Podem participar estudantes pertencentes da educação infantil  ao ensino fundamental. As apresentações serão lúdicas e interativas buscando mesclar elementos cênicos com conteúdo histórico, para melhor assimilação das informações e fruição das sessões de  contação de histórias. 
Serão realizados no total 50  apresentações de contação para público escolar, 17 intervenções para público aberto durante os finais de semana e cinco encontros com representantes das comunidades Guarani. 


Apresentações mês de Março 2015 no Museu do Índio
Domingo
Segunda
     Terça
Quarta
Quinta
    Sexta
Sábado





















22



23



24  Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Eliza




25 Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h Tatiana


26 Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h -Clara



27 Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h-Eliza


28 Livre




29 Livre



30
31 Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h –  Clara













 Apresentações - Abril 2015
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sabado











1
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Eliza




2
 Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Clara



3  
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Clara



4
Estreia para Público 15:30
Eliza, Tatiana e Clara



Apresentação
15:30 com:
Eliza e Clara


6



7
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Eliza



8
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Tatiana



9
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Tatiana



10
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Tatiana



11
Apresentação
15:30 com:
Tatiana



12
Apresentação
15:30 com:
Tatiana

13


14
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h –  Clara



15
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Clara



16
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Clara



17
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Clara



18
Apresentação
15:30 com:
Tatiana e
Representante Guarani



19
Apresentação
15:30 com:
Tatiana e Representante Guarani

To

20



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Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Eliza



22
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Eliza




23
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Eliza




24
Atividade no Museu para publico espontâneo
10h e 15h – Eliza




25
Apresentação
15:30 com:
Eliza e Tatiana