terça-feira, 30 de agosto de 2011

O preparo do açaí nas aldeias indígenas


                                                                  


 Os açaizais são nativos em praticamente toda a faixa central da Amazônia brasileira, crescendo junto aos cursos d'água, ocorrendo desde o Maranhão (onde se chama "jussara") até o Acre.

Em palmeiras finas e em touceiras chegam a alcançar 10 metros de altura, produzem seus frutos em cachos, que amadurecem na estação seca. Há duas variedades, o açaí - Euterpe olerácea - preto e o branco.


Seu modo de preparo manual, em quantidades relativamente pequenas, tal como é feito em geral nas aldeias, requer que os pequenos frutos sejam colocados imersos em água quente para amolecer a polpa.
Algum tempo depois, os frutos são amassados com as mãos ou com o auxílio de uma garrafa: a massa misturada com água potável é, então, peneirada para a obtenção do "vinho", pronto para o consumo.


Não é necessário derrubar a palmeira para extrair os seus frutos, do açaí pode-se obter, também, um execelente palmito. Só, recentemente, o consumo do açaí vem se popularizando nos centros urbanos do Cnetro-Sul do País, onde sua polpa chega congelada, dada a distância dos locais onde é coletado.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Narração de lendas Karajá no MI



O Museu do Índio oferece sessões de contação de histórias Iny Mahãndu (TO), etnia conhecida como Karajá. À frente da iniciativa está a atriz e narradora peruana Rosana Reategui, que é, também, pesquisadora de lendas indígenas latino-americanas. Uma vez por mês, a narração será realizada pela atriz Luciana Zule e grupo Mosaico.

O evento "Era uma vez lá no fundo do rio...", promovido pelo Serviço de Atividades Culturais do MI, acontece no Jardim do Museu, sempre aos domingos, às 16h, com entrada franca. Cada encontro tem duração de 50 minutos e inclui a narração de quatro histórias destinadas ao público infantil. Durante a atividade, os participantes tem a oportunidade de conhecer as lendas e os costumes do povo Karajá, habitante da Ilha do Bananal, em Tocantins. As histórias são contadas, de forma interativa, ao som da flauta e da sonoplastia do músico Rudi Garrido.

De acordo com a atriz, Rosana Reategui, a atividade é uma importante ferramenta para aproximar, de forma lúdica, o público infantil de realidades e culturas que fazem parte da identidade do país, proporcionando, assim, maior compreensão e respeito aos diferentes modos de vida.

Museu do Índio
Evento: “Era uma vez lá no fundo do rio...”
Data: sempre aos domingos, até 27 de novembro de 2011
Horário: 16h
Entrada franca
Endereço: Rua das Palmeiras 55 - Botafogo - Rio de Janeiro

http://museudoindio.gov.br/
 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sobre o Museu do Índio

O Museu do Índio utiliza modernos recursos museográficos, competindo, assim, com os mais badalados museus do Brasil e do mundo. Tornou-se referência para o público interessado na questão indígena, através do permanente registro das informações de seu acervo, divulgadas nas suas bases de dados e nas suas publicações.
Mais do que abrigar, O Museu do Índio objetiva conservar-através da criação de laboratórios e modernização das reservas técnicas-, pesquisar e comunicar o seu rico acervo. São 14 mil peças etnográficas, 16 mil publicações especializadas em Etnologia e áreas afins, 80 mil imagens em diversos suportes, parte já digitalizada e armazenada em CD-ROMs, 500 mil documentos textuais de valor histórico para a comprovação dos direitos indígenas sobre suas terras, além de suas centenas de filmes, vídeos e gravações sonoras.
Mais exposições e maior circulação dos acervos museológicos. A instituição considera essa proposta importante para conhecer esses acervos e para a formação de público. Exposições de peças e fotos, cursos, palestras, atividades educativas para estudantes, seminários, mostras de filmes e vídeo, entre outros eventos, fazem parte da rotina do Museu, além de serviços como o empréstimo de material audiovisual e mostras fotográficas e etnográficas para escolas e instituições. Inserem-se aí projetos em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, alcançando os 730 mil estudantes da rede municipal.
Os projetos da instituição buscam associar entretenimento, educação e estudo. E, dessa maneira, proporcionar um maior contato com o público divulgando a presença dos índios na sociedade brasileira.

A importância do cultivo do milho para as tribos indígenas

                                         

                                                                             

No Brasil, praticamente todos os povos indígenas cultivam o milho e cada um deles tem um conjunto de sementes de variedades que lhes são próprias e fazem sempre um grande esforço para preservá-las.

Os povos Tupi no Brasil valorizam muito o seu cultivo. Também os povos Jê do Brasil Central- como os Xavante e os chamados Kaiapó- têm sua agricultura fortemente baseada no cultivo de milho, que requer "terras pretas" de boa qualidade.

No calendário anual, muitos povos realizam rituais para marcar o plantio ou a colheita do milho verde. Assim, enquanto para os povos Tupi o milho branco é o mais importante devido as suas relações simbólicas com a vida dos ancestrais e à herança de Maíra, o heroí civilizador, as variedades de milho vermelho e preto são muito valorizadas pelos Xavante e Kaiapó, por exemplo.

Os Asurini do Xingu tem no milho o produto básico de sua alimentação, consumindo-o o ano todo. O mingau de milho fermentado faz parte da refeição riual de diversas cerimônias Asurini. O ritual do turé é o mais importante e se inicia na época da colheita das primeiras espigas de milho.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cinco Rikbaktsa participam de Oficina no MI

A Oficina Rikbaktsa , que acontece no Museu do Índio, promoveu nesta terça-feira(22/08) diversas atividades. Pela manhã, os índios participaram de treinamento com o tema “Qualificação do Acervo Rikbaktsa”, com Ione Helena Pereira Couto (MI) e Maria José Novelino Sardella(MI). Na parte da tarde, a designer Simone Mello(MI) apresentou, aos participantes, os mini-sites Rikbaktsa, disponibilizados do Portal do Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas- PROGDOC. Depois, os foi realizado encontro com o tema “Vivência em Expografia”, com a finalidade de debater com os índios propostas para a montagem da próxima edição do Projeto Índio no Museu, que será dedicada à etnia. Também participou do encontro a lingüista e coordenadora Rikbaksa do Programa de Documetação de Línguas Indígenas – PRODOCLIN, Léa Silva.
Os Rikbaktsa
Com uma população de cerca de 1320 pessoas, os Rikbaktsa vivem na bacia do rio Juruena, no noroeste do Mato Grosso, em duas Terras Indígenas contíguas - a TI Erikpatsa e a TI Japuíra. Mais ao norte, está situada, ainda, a TI do Escondido, localizada na margem esquerda do rio Juruena. A família lingüística da etnia pertence ao tronco Macro-Jê.

NUCOM/MI
22/08/2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O cultivo do guaraná


                                                                     


O guaraná- Paullinia cupana- é uma planta nativa da região das terras altas da Bacia do Rio Maués-Açu, precisamente onde é o território tradicional dos Sateré-Mawé, que integram o tronco linguistico Tupi e que habitam a região do médio Rio Amazonas e Pará.

O uso do guaraná é muito comum entre os povos indigenas do vale do Rio Negro e do sul da Venezuela.

Os Sateré-Mawé se vêem como os inventores da cultura do guaraná , isto é, que transformaram uma trepadeira silvestre em planta cultivada.

Além de cultivarem o guaraná , os Sateré também criaram um processo para preparar uma bebida a partir das sementes. Elas são torradas e amassadas no pilão, misturadas com farinha de mandioca até formar uma pasta que, aos secar, transforma-se no bastão de guaraná, duro, marrom ou amarelo açafrão.

Ralado no água, no interior da cuia, fornece o sapó, bebida do dia-a-dia, ritual e religiosa dos Sateré-Mawé.




Comunidades indígenas do Ceará ganham acesso ao voto

Publicado em 22 de agosto de 2011
Silvania Claudino - Repórter


O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE) assinou convênio com a Funai para instalação de seções eleitorais

Crateús. As primeiras eleições gerais do Brasil ocorreram em 1821, para escolha dos políticos que ocupariam a Câmara dos Deputados. Mulheres, negros, índios, assalariados, soldados e menores de 25 anos não tinham direito a voto. O processo eleitoral era feito num complexo sistema em que só votavam os eleitos da comarca. Bem mais para frente, no Império, vieram os tempos dos "coronéis", que faziam valer o seu poder na base da violência. E mais recente o conhecido "voto de cabresto". Só em 1932 foi instituído o voto secreto e o direito às mulheres votarem. E em 1985, com o restabelecimento das eleições diretas, foi garantido também o direito de voto aos analfabetos e aos maiores de 16 anos. Essas considerações mostram os avanços eleitorais no País, no que concerne ao direito ao voto. Dentro desse contexto, as comunidades indígenas deste Município e região comemoram mais um avanço: o acesso ao voto.

O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE) assinou convênio com a Fundação Nacional do Índio (Funai) para instalação de seções eleitorais especiais em comunidades indígenas, na semana passada. A medida valerá a partir das próximas eleições no Estado, que é o primeiro a tornar esse sonho das lideranças indígenas em realidade. Dos 14 Municípios do Ceará que receberão as 21 urnas, de acordo com levantamento preliminar do Tribunal, 6 são desta região: Crateús, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Tamboril, Poranga e Quiterianópolis. Os demais são Aquiraz, Aratuba, Canindé, Caucaia, Itapipoca, Itarema, Pacatuba e São Benedito. As seções eleitorais serão instaladas nas comunidades indígenas com, no mínimo, 20 eleitores aptos a votar. Segundo dados da Funai, existem hoje no Ceará 89 comunidades indígenas, em 17 Municípios, onde residem cerca de 22.500 pessoas, das quais 14 mil estariam aptas a votar.

"É um grande avanço e uma bandeira de luta nossa antiga. Vai facilitar o acesso ao voto, pois muitos deixavam de votar devido ao deslocamento para sessões, às vezes, distante das nossas comunidades", ressalta o índio Renato Gomes, liderança potiguar no Município. Renato é coordenador da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e suplente de vereador em Crateús, onde ano passado assumiu uma cadeira na Câmara Municipal por alguns meses. Ele esteve presente à solenidade de assinatura do convênio.

Helena Gomes, mãe de Renato, diretora da Escola Raízes Indígenas e conhecida na região como lutadora pelos direitos dos povos indígenas, demonstra sua alegria com o convênio. "Uma ação importante porque vai se concretizando e confirmando a existência dos povos indígenas no Ceará. Recebi como uma reafirmação e reconhecimento à nossa existência", comemora. Eliane Silva, presidente da Associação Raízes Indígenas dos Potiguaras (Arinpoc), também ficou animada com a notícia. "Vai facilitar a nossa vida e é bom porque passamos a ter direitos como índios", diz.

A Funai dará suporte à Justiça Eleitoral com informações sobre os povos indígenas no Ceará, fornecendo dados sobre quantitativo de índios, localização das comunidades e contatos das suas lideranças e, em parceria com o TRE, auxiliará na indicação dos prédios públicos, preferencialmente escolas indígenas, para a realização dos trabalhos de alistamento, revisão, transferência e instalação das mesas receptoras de votos. Segundo o censo de 2000, do IBGE, 734 mil pessoas (0,4% dos brasileiros) se auto-identificaram como indígenas, um crescimento absoluto de 440 mil indivíduos em relação ao censo de 1991, quando apenas 294 mil pessoas (0,2% dos brasileiros) se diziam indígenas. Apesar do alistamento eleitoral não ser obrigatório para os indígenas, a participação deles vem aumentando. Em Crateús, há 2.207 descendentes de indígenas, de acordo com dados da Funai (2007), representados em cinco povos: Potiguara, a maior com cerca de 1.200 índios, Tabajara, Kalabaça, Kariri e Tupinambá.

A Lei

A medida está regulamentada na Resolução nº 434/2011, aprovada pela Corte do TRE-CE, em abril deste ano.

MAIS INFORMAÇÕES

Funai - Coordenação Regional - Rua Abílio Martins, 805
Bairro Parquelândia - Fortaleza/CE
Telefone: (85) 3223.5493


http://www.museudoindio.gov.br/template_01/default.asp?ID_S=29&ID_M=1004

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

POR DENTRO DOS FATOS V


CAIXINHAS GUARANI
Caixinhas de material reciclado confeccionadas por Tupã Ra’y, Guarani da aldeia de Boa Esperança no estado do Espírito Santo.
As caixas têm dimensões de 5 x 6cm e 5x 3,5cm
Se você estiver interessado nesse trabalho entre em contato:
Tupã Ra’y(Alberto Álvares)
 021-9561-6755


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cinco Rikbaktsa participam de Oficina Audiovisual no MI




O Programa de Documenta-ção de Culturas Indígenas  - PRODOCULT, do Museu do Índio está realizando mais  uma oficina audiovisual. Desta vez a iniciativa  é destinada aos Rikbaktsa (MT). As aulas começaram nesta terça-feira (16/08) e vão até 24/08. Durante o treinamento serão editadas as filmagens do cotidiano nas aldeias Rikbaktsa, feitas pelos índios, a partir outubro de 2010. À frente do treinamento está o documentarista Celso Renato Maldos. Participam da oficina os Rikbaktsa Leonardo Hirikmy, Geovane Kumy, João Tsaputai, Eriberto Nabita e Maristela Imye. A coordenação é da antropóloga do PRODOCULT, Adriana Athila. O material produzido vai ser apresentado em exposição no Museu do Índio.


Os Rikbaktsa
Com uma população  de certa de 1320 pessoas,  os Rikbaktsa vivem na bacia do rio Juruena, no noroeste do Mato Grosso, em duas Terras Indígenas contíguas - a TI Erikpatsa e a TI Japuíra. Mais ao norte, está situada, ainda, a TI do Escondido, localizada na margem esquerda do rio Juruena. A família lingüística da etnia pertence ao tronco Macro-Jê.

NUCOM/ MI
16/08/2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

POR DENTRO DOS FATOS IV




ATIVIDADES DO NUAPE EM JULHO 2011

v     Cadastramento de 10 novas escolas no sistema de agendamento do Museu do Índio
v     Agendamento de 24 visitas escolares
v     Cancelamento de 2 visitas escolares
v     Recebimento de 9 ofícios solicitando gratuidade
v     Atendimento de 564 visitantes entre estudantes, professores e acompanhantes (tabela abaixo)
v     Confirmação de presença de 7 alunos ao MI (carimbos)
v     Atendimento de 60 pessoas por telefone
v     Atendimento presencial de 21 pessoas
v     Processamento de 8 relatórios diários de visitação escolar
v     Fechamento de 4 relatórios semanais das escolas visitantes no período em questão
v     Processamento de 586 escolas no período de janeiro a junho para fins de estatística de público, por faixa etária e bairro
v     Organização dos arquivos digitais do SEPA/SEAC no “G”(servidor) do Museu do Índio

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mawaca se apresenta em Rondônia com “Cantos da Floresta”

Segunda-Feira , 15 de Agosto de 2011 - 9:17
O grupo paulistano Mawaca realiza uma turnê pela Amazônia com 6 apresentações e oficinas musicais nas cidades de Porto Velho, Cacoal e Ji-Paraná em Rondônia; Rio Branco no Acre Manaus e Manacapuru no Amazonas. o grupo apresentará músicas de diferentes povos indígenas em parceria com os próprios indígenas em cada cidade que aportar. Tanto as apresentações como as oficinas contarão com a presença de grupos indígenas que terão suas músicas interpretadas como os Paiter- Suruí, Ikolen-Gavião, Zoró e Karitiana (RO), Kaxinawá (AC), Kambeba e Comunidade Bayoroá (AM) formada por indígenas Baré, Desano, Piratapuya, Tariano, Tukano e Tuyuka.
Saiba mais http://www.museudoindio.gov.br/template_01/default.asp?ID_S=29&ID_M=998

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Comemoração do Dia Internacional dos Povos Indígenas no MI




O Dia Internacional dos Povos Indígenas (09/08) foi comemorado com apresentação do Coral Mbya Guarani, grupo formado por crianças e jovens da Terra Indígena Bracuí, município de Angra dos Reis/ RJ.

Os Mbya Guarani, povo indígena que habita, hoje, o Estado do Rio de Janeiro, doaram mudas de palmeiras juçara para replantio na calçada do MI, em Botafogo. As mudas são produto do Projeto de Sustentabilidade das Palmeiras Juçara e Guaricanga nas Comunidades Indígenas do RJ. A iniciativa, desenvolvida pelo Museu do Índio em parceria com a Fundação Banco do Brasil, UNESCO, SAMI e EMATER/ RJ, foi implantada em janeiro deste ano e tem como meta o replantio de 36 mil mudas de Palmeira Juçara no Estado do Rio de Janeiro.
A Palmeira Juçara (Eutherpe edulis) é uma espécie nativa da Mata Atlântica utilizada pelos Guarani na alimentação.

NUCOM/ MI
11/08/2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A banana é cultivada pelos povos indígenas

                                  
                              
Banana figo (Musa sapientium), prata, maçã, ouro, d´água, inajá, roxa, São Tomé, sapo, pacova, Pacovão, nanica são algumas das variedades mais conhecidas.

Praticamente todos os povos indígenas no Brasil cultivam inúmeras variedades de bananas em suas roças, onde têm, em geral, localização destacada.

Os Paraná, grupo Jê em Mato Grosso, plantam os bananais em forma de cruz, cercando o seu plantio. Seus usos culinários são os mais variados, como assadas (pacova) ainda bem verdes.

Já os Marubo, no Vale do Rio Javari (AM), têm na banana pacovão uma de suas bases alimentares mais importantes.

A massa da banana é preparada para engrossar caldos de pedaços de carnes ou de peixes miúdos.

As sopas de banana podem ser pastosas e apimentadas (pimentas verdes, amarelas e vermelhas) ou ainda ter consistência rala, dependendo da ocasião.



                           

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Programa de Artesanato fomenta a arte indígena no Estado

Em Mato Grosso há cerca de 30 mil artesãos inscritos no Programa de Artesanato da Sicme criado para valorizá-los.

Com o propósito de compor estratégias que garantam o papel do artesão na identidade cultural de Mato Grosso, o Governo do Estado por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) criou medidas incentivadoras que desenvolvem a capacidade empreendedora que possibilitam atuar em um mercado competitivo. Poderes Públicos Federal, Estadual, Municipais e demais entidades privadas estão unidas para consolidar um Programa de Artesanato efetivo.

Em Mato Grosso há cerca de 30 mil artesãos inscritos no Programa de Artesanato da Sicme criado para valorizá-los, juntamente com a cultura mato-grossense. Entre eles também estão os artesãos indígenas, como os da tribo Karajá, localizada na aldeia São Domingos, próxima ao Vale do Araguaia. O programa oferece aos profissionais capacitação, apoio para a participação em vários tipos de eventos nacionais e internacionais.

Os Karajás produzem brincos, colares, bonecas de cerâmica, cocares, arcos e flechas, entre outros, porém a peça que está se destacando em feiras e exposições é o banco Karajá, um artesanato fabricado com madeira e tinta retirada da semente da árvore Urucum e seiva da árvore Mirindiba. Essa técnica chama a atenção porque as pinturas são baseadas nas figuras corporais dos membros da tribo.

Mais informações sobre o Programa de Artesanato Mato-grossense podem ser obtidas na própria Sicme, pelo telefone (65) 3613-0002, também no site da Secretaria no endereço www.sicme.mt.gov.br e na Comissão Institucional do Programa de Artesanato Mato-grossense (Cipam), na Travessa Batista das Neves, nº 38, em Cuiabá, pelo telefone (65)3623-3023.

http://museudoindio.gov.br/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Exposição Karajá na UERJ

A exposição “Cerâmica Karajá – a voz visual das mulheres Inã” do Museu do Índio será inaugurada na Galeria Cândido Portinari da UERJ, nesta terça-feira(09/08) às 19h. A mostra vai reunir trabalhos de cerâmica figurativa de mulheres do povo Inã, também conhecido como Karajá.
Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã. Entrada franca.  

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

POR DENTRO DOS FATOS III


          Público de Julho/2011                 


No mês de julho o NUAPE recebeu 10 escolas públicas, com 434 visitantes  e 9 escolas particulares, com 130 pessoas.

MI comemora Dia Internacional dos Povos Indígenas



No Dia Internacional dos Povos Indígenas (09/08) o Museu do Índio promove, às 12h, apresentação do Coral Mbya Guarani. O grupo é formado por crianças e jovens da Terra Indígena Bracuí, município de Angra dos Reis/ RJ. A entrada é gratuita.
Os Mbya Guarani, povo indígena que habita, hoje, o Estado do Rio de Janeiro, doaram mudas de palmeiras juçara para replantio na calçada do MI, em Botafogo. As mudas são produto do Projeto de Sustentabilidade das Palmeiras Juçara e Guaricanga nas Comunidades Indígenas do RJ. A iniciativa, desenvolvida pelo Museu do Índio em parceria com a Fundação Banco do Brasil, UNESCO, SAMI e EMATER/ RJ, foi implantada em janeiro deste ano e tem como meta o replantio de 36 mil mudas de Palmeira Juçara no Estado do Rio de Janeiro.
A Palmeira Juçara (Eutherpe edulis) é uma espécie nativa da Mata Atlântica utilizada pelos Guarani na alimentação e na confecção de artesanato.
Anote na agenda:Coral Mbya Guarani da Terra Indígena Bracuí (Angra dos Reis/ RJ)
Dia:  9 de agosto, às 12 horas
Entrada gratuita
Local: Museu do Índio - Rua das Palmeiras 55 - Botafogo / RJ

NUCOM/ MI
05/08/2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Operação Cidadania Xingu promove cultura indígena com acesso a direitos

A Operação Cidadania Xingu vai promover um salto de qualidade para a vida de centenas de indígenas que vivem na região de influência de Belo Monte. Com a emissão de documento de registro civil de nascimento e fornecimento de certidão de atividade rural para inscrição no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), os índios poderão ter acesso a benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade, salário maternidade e auxílio-acidente, na categoria Segurado Especial do INSS.
O mutirão tem um caráter pontual, com o objetivo de impulsionar as ações de promoção de direitos, mas conta com garantia de continuidade. “A Funai tem feito um trabalho constante com o objetivo de combater o subregistro civil, emitindo certidões nas próprias terras indígenas. Esse trabalho continuará após o mutirão, dentro da política de promoção aos direitos sociais indígenas”, garante o diretor de promoção ao desenvolvimento sustentável da Funai, Aloysio Guapindaia.
Agentes da Fundação Nacional do Índio também foram mobilizados para a realização de Oficina sobre Direitos para indígenas que residem em Altamira, integrando as ações do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu. Haverá, ainda, durante a Operação Cidadania, ações para fortalecimento das comunidades indígenas na confecção e na comercialização de artesanatos, na realização de eventos culturais indígenas e na divulgação do patrimônio cultural indígena da região.
Na Operação Cidadania Xingu serão atendidos prioritariamente os indígenas residentes nas áreas urbanas de Altamira, e nas comunidades Gleba Assurini, Garimpo Ressaca, Garimpo do Galo e Ilha da Fazenda. Na cidade de Altamira e entorno vivem cerca de 3 mil indígenas. A Funai tem expectativa de atender a 10% dessa população.
02 de agosto de 2011
http://www.funai.gov.br/

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Artista plástico Wajãpi visita o Museu do Índio

Pituco Wajãpi integra o grupo Pintores com a Boca e os Pés, uma sociedade de artistas especiais que, por não possuírem movimentos nas mãos, aprenderam a pintar sustentando o pincel com a boca ou com os dedos dos pés.

Wajãpi é o nome utilizado para designar os índios falantes da língua Tupi-Guarani, que vivem na região delimitada pelos rios Oiapoque, Jari e Araguari, no Amapá. Atualmente, existem 905 índios vivendo em aldeias da etnia.


NUCOM/MI
03/08/2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Telefones do Museu do Índio

Números que agilizam o atendimento ao público

Secretaria do Gabinete - 3214-8702
Secretaria do Gabinete / Fax - 3214-8703
Procuradoria - 3214-8717
Assessoria de Comunicação Social - 3214-8705
Centro de Conservação - 3214-8720
Centro de Conservação - 3214-8733
Centro de Proc. de Dados - 3214-8728
Espaço Artíndia - 3214-8719
Serviço Administrativo / Secretaria- 3214-8706
Serviço Administrativo / Fax - 3214-8707
Serviço Administrativo- 3214-8708
Seção de Atividades Auxiliares, Material e Patrimônio - 3214-8709
Seção de Atividades Auxiliares, Material e Patrimônio - 3214-8710
Seção de Atividades Auxiliares, Material e Patrimônio / Fax - 3214-8711
Seção de Contabilidade e Finanças- 3214-8716
Seção de Patrimônio - 3214-8714
Seção de Pessoal - 3214-8715
Seção de Manutenção - 3214-8723
SICAF - 3214-8712
SICAF / FAX - 3214-8713
Serviço de Arquivos / Protocolo - 3214-8735
Serviço de Atividades Culturais - 3214-8729
Serviço de Atividades Culturais / Agendamento para visitas em grupo - 3214-8730
Serviço de Atividades Culturais / Agendamento para visitas em grupo - 3214-8731
Serviço de Atividades Culturais / Empréstimo de kits etnográficos - 3214-8732
Serviço de Biblioteca - 3214-8725
Serviço de Biblioteca - 3214-8726
Serviço de Biblioteca / Xerox - 3214-8727
Serviço de Estudos e Pesquisas - 3214-8717
Serviço de Estudos e Pesquisas - 3214-8718
Serviço de Estudos e Pesquisas - 3214-8722
Serviço de Museologia - 3214-8736
Serviço de Registro Audiovisual - 3214-8721
Serviço de Registro Audiovisual - 3214-8734
Cantina - 3214-8724
Guarita - 3214-8737